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   Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar e o quinto em ordem de afastamento do Sol. Júpiter é tão grande que tem um volume maior do que mil Terras. A massa de Júpiter é maior do que a massa de todos os outros planetas juntos. Ao fim de 2020, Júpiter apresentava o número de 79 luas, das quais quatro - Calisto, Europa, Ganímedes e Io - foram observadas por Galileu Galilei já em 1610. Tem um sistema de anéis, muito tênues e totalmente invisíveis visto da Terra. (Os anéis foram descobertos em 1979 pela Voyager 1.) A atmosfera é muito profunda, talvez compreendendo todo o planeta, e tem algumas semelhanças com a do Sol. É composta principalmente de hidrogênio e hélio, com pequenas porções de metano, amônia, vapor de água e outros componentes. A grande profundidade dentro de Júpiter, faz com que a pressão seja tão elevada capaz de quebrar os átomos de hidrogênio e permitir que elétrons fiquem livres, de tal modo que os átomos resultantes consistem de simples prótons. Isto produz um estado caracterizado como hidrogênio metálico.

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As faixas coloridas latitudinais, nuvens atmosféricas e tempestades são um espetáculo à parte que indicam um pouco do comportamento atmosférico de Júpiter. O padrão das nuvens muda de hora para hora, ou de dia para dia.

A Grande Mancha Vermelha na verdade é um poderoso furacão com mais de 300 anos, mas ela deve ser ainda mais antiga. Desde 1665 ela é vista no hemisfério sul e quem a descobriu foi o astrônomo italiano Giovanni Cassini. Constata-se que a tempestade vem diminuindo aos poucos e onde cabiam, há vinte anos, de duas a três Terras, hoje cabe só uma!

JUPITER.jpg

- Data do registro: 29/08/2020
- Equipamento utilizado: Telescópio newtoniano de 150 mm de abertura com sistema de acompanhamento improvisado, com uma câmera DSLR acoplada.
- ISO: 400
- Tempo de exposição: ~2 segundos (29 fotos de 1/13 segundos) Empilhamento feito no AutoStakkert.

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